Há uns dias atrás,
mais propriamente no 3º fim-de-semana do ano, fiz referência ao facto de ter
sido criado como cristão numa religião cujos padrões são muito rigorosos para
os seus devotos.
Nunca falei muito
abertamente do assunto, pois as dúvidas ou questões que foram surgindo, os
sentimentos e a revolta e os ataques que de ali vieram foram marcantes demais,
embora eu saiba que nem sempre tiveram a ver com a doutrina em si.
É véspera de pascoa
para mim porque, apesar de não ir à igreja com a regularidade que impõem, sinto
uma necessidade inexplicável de estar lá na cerimónia da Páscoa que se celebra
amanhã.
Muito já foi dito
sobre o significado da páscoa e o simbolismo cristão da efeméride.
Desde pequeno fui
ensinado de que o pecado faz parte da vida, porque somos pecadores, logo não
acho sequer que o perdão seja uma coisa lógica, se tudo o que fazemos é na base
de um erro, perdoar deveria ser automático.
Tenho consciência de que nem sempre é fácil perdoar. Sou uma pessoa que perdoo com muita facilidade, mas percebi que quanto mais perdoamos os erros de alguém maior é o risco de sermos tomados por idiotas ou trouxas. O que me leva a pensar que o grande problema é saber quando perdoar.
Tenho consciência de que nem sempre é fácil perdoar. Sou uma pessoa que perdoo com muita facilidade, mas percebi que quanto mais perdoamos os erros de alguém maior é o risco de sermos tomados por idiotas ou trouxas. O que me leva a pensar que o grande problema é saber quando perdoar.
No fim de contas
seria tudo mais fácil se eu não pensasse nestas coisas, mas é intrínseco.
Not Accepted!!!
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