Ola pessoal.
O Senhor Alberto tem
razão.
Ainda estou no call-center
e a trabalhar 12h por dia tem sido desgastante. No entanto tenho tido muitas
aventuras e coisas para contar.
Tenho aproveitado o “meu
tempo” para me dedicar a trabalhar e para sair com os amigos.
Voltei ao T no sábado
passado e a experiência foi diferente. O nível de alcoolémia também.
E conheci pessoas
novas o que também foi divertido.
Agora não posso
deixar de falar das minhas irritações.
A barba está de novo
a crescer, e o bigode vai tomando a forma que tinha no início de Janeiro. Está naquela
fase em que me fixo no espelho mas apenas olho para o cabelo com o propósito de
o pentear.
No call-center as
coisas são inevitavelmente animadas, especialmente quando ligas para alguém que
se esquece de desligar o telefone e fica a alanzoar.
Ontem uma cliente
implorou-me em linha que não queria juntar a MEO à EDP na mesma factura e que
não ia alterar nada, que queria ficar na EDP e: “não vou sair da EDP nem por
nada…” e eu disse: mas Sra.D. X eu não quero que mude da EDP, eu estou a
ligar-lhe da EDP, apenas procuro apresentar os serviços dispon/i/ve/is/ (brutalmente interrompido) - “já disse
k n mudo nada, já fui enganada por aqueles caralhos da enesa ou nesa ou que
merda é. Não me junte a MEO à EDP olhe que faço queixa”.
Enfim, visto que tal
conversa não ia dar em nada decidi despedir-me gentilmente da Senhora
claramente confusa e a senhora disse: “ta, então vá, adeus” … mas o telefone
foi pousado e ouve-se: “eram aqueles cabrões da luz dos chineses.”
Rime que nem… são
quatro horas em que muita coisa acontece. Embora o que mais chateie é dizer
mais de 100 vezes o meu nome e onde trabalho. Faz lembrar-me quando me enganava
numa palavra num ditado e a tinha de repetir 100 vezes num caderno de linhas…