Têm sido dias de
trabalho muito longos para mim neste mês.
Ainda não me habituei
ao horário de 12 horas a trabalhar, nem à solidão da rotina diária, nem ao
vazio do contacto com as pessoas do meu dia a dia.
Não me habituei ao sacrifício
de não estar com a(s) pessoa(s) de quem gosto, e de, mesmo que por poucos
minutos, revitalizar o meu espirito – porque isso sempre compensou os dias.
Ainda não me
habituei a estas mudanças de humor.
Nem à casa vazia.
À falta do som da
tv, dos mimos da Dona Lia.
Sinto falta de uma
boa conversa, que não gire em torno de dinheiro e de trabalho.
Sinto falta de
muito, e de nada.
Mas sinto mais falta
de mim. De me olhar ao espelho e gostar do que vejo. Do meu humor oportuno, da
minha conversa simples e animadora. Sinto falta do meu peso. Do meu bigode e da
barba bem aparada.
Sinto falta de paz. E
de uma rotina que não esta.
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