Recentemente um amigo divagou sobre a vida e as pessoas e disse mais ou menos isto: que as pessoas cruzam-se e que com raridade uma marca a tua vida ou cativa-te de alguma forma.
Tenho de concordar.
Da minha parte divago algo parecido. Todos nós sabemos que manter uma relação requer esforço, dedicação, comunicação... e isso adquire-se com o tempo. Convivência.
Há um ponto de viragem quando estamos a conhecer alguém em que sentes que é aquela pessoa que te vai acompanhar para a vida, mas esse processo não é instantâneo. O que eu acho ser assim é a atracção e a vontade de estar e de falar, porque a pessoa te cativa, a conversa te anima, que te identificas com a pessoa que está à tua frente.
E nesse processo descobres mais.
Ou então descobres menos. E sentes que não é ali o teu lugar.
Às vezes fico em conflito com o meu Eu por causa desta ideia. Da insegurança quanto ao que me reserva. Tento dar o beneficio de duvida quanto ao que possa esperar. Insisto no meu intimo para não pensar no futuro, atiro-me, dou o meu coração e a minha disposição e esgoto-me.
Os meus olhos denunciam-me logo. A minha face revela a minha mente. Impede qualquer disfarce.
Resta levantar-me e arrumar a cadeira.
Entretanto, inesperadamente, alguém se cruza.
A vida é um tumulto de sentidos, emoções, alegrias, tristezas, em que existe sempre dois lados numa só face… Divagar sobre esse tumulto não significa que as palavras às quais damos expressão reflictam plenamente o que se diz. A vida ajudou-me a ser engenhoso na aquiescência da minha pessoa.
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