Se há coisa que eu
prezo são os amigos. E quem me segue sabe o quanto faço referência a eles, o
quanto me ajudaram e me ajudam, maior parte das vezes sem saberem.
Ontem vi uma
publicação no facebook, que partilhei, um texto do Miguel Esteves Cardoso sobre
este tema, e digamos que eu tenho opinião semelhante do que são amigos.
Embora eu admita que
a entreajuda de amigos é algo positivo a verdade é que dos amigos não se deve
esperar nada. Esta “inutilidade” da amizade é o que faz mais sentido.
Gosto de estar com
amigos quando há oportunidade ou quando a ocasião cria essa oportunidade.
E ontem fui ao
futebol… muitos gays diriam que isso é muito hétero, coisa de macho. Bom a
verdade é que eu sou Homem, para quem ainda não tenha reparado. E não é o facto
de gostar de Homens que faz de mim mulher. E se há muitas mulheres que gostam
de futebol, homens que vibram com o futebol, isso não faz do futebol coisa de heterossexual.
É a mesma coisa que ver Guerra dos Tronos, que escandalosamente digo que não
gosto e dou por mim a ser apunhalado no peito como infiel.
Uma coisa que esta “Aquiescência”
preza muito é a liberdade. Sou um pacifista e respeito veemente a opinião do
outro, os gostos do outro, o tempo do outro, e respeito até o mau gosto dos
outros, o contraditório.
O que sempre deixei
claro quando saí do armário foi que não mudei como pessoa. Em nenhum caso da
minha vida. Se antes de me assumir eu já usava calças com flores isso não fazia
de mim hétero ou gay. Se antes bebia cerveja e comia tremoços com os amigos,
isso não mudou. Se antes pintava a cara num jogo do Benfica e chamava FDP ao árbitro
isso não mudou. Se em 2000 chorei porque Portugal perdeu com a França nas meias-finais
do europeu isso não mudou.
Resumindo. Fique aqui
claro que há coisas que não têm sexualidade.
Claro que ajuda
quando a tua cara-metade partilha da mesma opinião, e até toma a iniciativa de te
convidar para ir ao futebol! Só faltou uma coisa… cerveja com álcool e
tremoços. Coisa de hétero tão
a ver!
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