Com frio de rachar
de Janeiro, sem chuva, com meu sobretudo com gola em pelo a abraçar-me o
pescoço, a barba carregada na face, e o nariz rosado… caminho em direcção à minha secretária com o sentimento de penitência… o frio dentro da minha sala
não é menos diferente do das ruas de Lisboa de manha cedo… o casaco teima em
ficar aos meus ombros com a gola a mimar as minhas orelhas. Passo o dia a
espera do momento certo de abandonar este cenário, e olho a janela e já é noite!
O tema da “liberdade
de expressão” marcou o dia… eu ainda procuro ser Charlie…
Je serai Charlie,
Pour cette raison, je ne accepte pas
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