Ontem em conversa
calhou falar-se em segundas oportunidades na vida. Mas quem me falou desse
assunto referiu-se a algo mais profundo e que não é o assunto que aqui trago (conceito
mais espiritual).
Eu duvido deste conceito de segundas oportunidades...
Para mim isso significaria,
eventualmente, que eu iria deixar de me chamar Pedro, de mudar de cor de pele
ou passar a ser mulher. Quem sabe nascer noutro país, ser mais pobre ou ser
milionário, ter outra família outos amigos, gostar mais de gatos e de
jardinagem que de cães e de televisão. Isto seria uma segunda oportunidade na
vida. O que não pressupõe que seria uma melhor vida.
Eu encaro que a vida
nos traz outras condições, e que o nosso gosto pelas coisas se vai moldando. Que
os nossos interesses se modificam e nos obrigam a lutar por eles. Por consequência
outras coisas ficam inevitavelmente para traz – mas não são necessariamente ignoradas.
Não me vejo a querer
uma segunda oportunidade, olho para a minha vida e embora tudo siga diferente
de há alguns anos para cá, certo é que tudo poderá ser diferente de hoje para a
frente.
As oportunidades são
um conjunto de circunstâncias que se cruzam no nosso quotidiano e que as
podemos agarrar ou não. São sentimentos que nos tocam e que mudam a nossa
maneira de pensar. Ou respostas a perguntas que foram feitas no passado,
esquecidas, até e que subitamente são escutadas.
Segundas
oportunidades na vida não existem, isso obrigar-me ia a não ser mais eu.
Accepted!!!
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