Não se tratou de férias,
queria eu que tal acontecesse na realidade mas não foram ferias mesmo.
Foi mesmo uma pausa
para reflexão pois como às vezes acontece na vida tive um momento mudo, não sabendo eu como escrever.
Mas na realidade
muita coisa se passou pelos meus dias. O Santo António passou por mim rápido
demais, mas ainda assim deixou a sua marca – noite santa como lhe chamo.
O sábado, se o meu peito falasse, ou o pescoço ou os lábios, diriam que tinha sofrido um acordar digno de um xeique árabe, numa manhã um pouco fria da janela do quarto para fora. As cerejas aumentaram o
sabor dos lábios que se colam sempre que nos olhamos de frente. Ficámos assim
até tarde.
Domingo arrastou a
inspiração do dia anterior e da madrugada do dia anterior e cedeu-se à intenção
de nos exibirmos perante uma Nikon e deixar o flash tratar de definir as curvas
de uns corpos despidos à contra luz de uma janela sem cortinas.
Ontem foi dia de me
manter a pairar nesse espírito de paixão, que aumenta cada vez que te olho, a cada
foto que clico, cada vez que o teu perfume toca em mim.
Sei porque não
escrevo mais, é porque me tens roubado a inspiração às palavras, e mesmo o que falo fica
sem som… é o preço que pago pela beleza que olho à minha frente.
Accepted!!!
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